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O Barro e a Origem da Vida

  • Foto do escritor: Suzana Sás
    Suzana Sás
  • 13 de fev.
  • 4 min de leitura
“A criação de Adão”, obra de Michelangelo que retrata evento que é parte do criacionismo cristão.
Imagem que retrata o criacionismo. Fonte: Google.

"O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente." (GÉNESIS 2:7)


A argila tem sido objeto de estudo em teorias sobre a origem da vida, pois sua estrutura única pode ter fornecido um ambiente propício para reações químicas complexas. Pensadores sugerem que a argila pode ter ajudado na formação de moléculas orgânicas essenciais, como os aminoácidos, que são os blocos de construção das células. Esse processo poderia ter levado ao surgimento das primeiras formas de vida em nosso planeta. Assim, a argila não é apenas um material comum, mas também um componente crucial na história da biologia.


Durante o último século cientistas tentaram solucionar esse mistério e tentaram até mesmo recriar o momento do Gênesis em seus laboratórios.

Desde o século 19, biólogos sabem que todos os seres vivos são compostos por células. As células foram descobertas no século 17, mas demorou mais de um século para que alguém percebesse que elas eram a base de todo tipo de vida.

Um estudo interdisciplinar propõe que a água da chuva possa ter ajudado a criar uma membrana reticulada ao redor de protocélulas primitivas.


Imagem de um homem feito de barro.
Homem de barro. Fonte imagem: Google

Em 1859, houve o maior avanço científico do século 19: a teoria da evolução, de Charles Darwin, que explicava como poderíamos ter surgido de um único antepassado em comum - no entanto, a teoria nada dizia sobre como o primeiro organismo surgiu.


Em 1929, o biólogo inglês J. B. S. Haldane propôs teorias e a ideia de que a vida surgiu pela primeira vez a partir de uma espécie de "sopa" com ingredientes orgânicos e químicos ficou conhecida como a Hipótese Oparin-Haldane.


Em 1952, o cientista Stanley Miller deu início ao mais famoso experimento já feito sobre a origem da vida: ele conectou uma série de frascos de vidro pelos quais circulavam quatro compostos químicos que estariam presentes no começo da Terra: água fervendo, gás hidrogênio, amônia e metano.

Na mistura formada, ele encontrou dois aminoácidos: glicina e alanina. Aminoácidos são comumente descritos como os blocos fundamentais para se construir a vida.


Em 1968 o químico britânico Leslie Orgel sugeriu que a primeira forma de vida não tinha proteínas ou DNA. Em vez disso, essa forma de vida era composta quase que completamente por RNA.


Em 1994, Pier Luigi Luisi, da Universidade Roma Tre, sugeriu que as primeiras protocélulas deveriam ter RNA e esse RNA teria sido capaz de se replicar dentro da protocélula. Jack Szostak, cientista da Escola de Medicina de Harvard que pesquisa o RNA, concordou com essa ideia.


Imagem representando RNA.
Estudo atual defende que o RNA foi o primeiro material biológico na Terra.

Em 2001 os dois argumentaram, em um artigo na revista "Nature", que seria possível fazer células vivas do zero ao hospedar RNAs replicantes dentro de uma bolha oleosa.

Eles começaram a testar a ideia com protocélulas e eventualmente conseguiram fazer com que elas crescessem.


Em 2009, Szostak e um aluno conseguiram criar uma protocélula longa o bastante que, sob pressão, se despedaçava em dezenas de pequenas protocélulas descendentes.


Em 2013, Szostak e uma aluna conseguiram fazer com que a replicação e a compartimentalização acontecessem quase que simultaneamente.

Esse feito inspiraria uma nova abordagem unificada para encontrar a origem da vida, que tenta provar que todas as funções da vida foram criadas ao mesmo tempo.


John Sutherland, do Laboratório de Biologia Molecular de Cambridge, Reino Unido, acredita que se conseguir fazer uma mistura de componentes suficientemente complicada, todos os componentes da vida podem se formar ao mesmo tempo espontaneamente, depois, se unirem.


Segundo o estudo, todos os materiais usados na síntese estiveram presentes nos primórdios da vida na Terra e as condições de reações usadas foram consistentes com os modelos geoquímicos dos ambientes então existentes no planeta.



Mas ainda há um problema que nem Sutherland nem Szostak conseguiram solucionar. O primeiro organismo vivo deve ter algum tipo de metabolismo, já que desde o começo a vida precisaria conseguir energia para sobreviver.


"As origens do metabolismo devem estar lá de alguma maneira", disse Szostak. "A fonte de energia química será a grande questão agora."


As oposições feitas à Teoria da Evolução não são feitas com base apenas em textos bíblicos, mas são fundamentadas em sólidos conhecimentos advindos de diferentes áreas das Ciências.
Experimentos versando sobre a origem da vida são realizados por hábeis cientistas, sendo que tais experimentos são devidamente planejados, controlados e apresentam um objetivo. Este FATO aponta para a necessidade de um Deus Criador para que a vida viesse a existir.
“[...] Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós”. 1 Pe. 3:15

VII Seminário A Filosofia das Origens Belém - PA

Origem da Vida: Evidências de Planejamento - Prof. Tarcisio da Silva Vieira


Fonte: BBC News Brasil

Terra

Sociedade Criacionista Brasileira


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