Santo Antonio de Pádua
- Suzana Sás
- 23 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 11 de dez. de 2024
História de Santo Antonio de Pádua
Proveniente de uma família da elite portuguesa, Santo Antonio foi batizado com o nome Fernando. Identificou a vocação religiosa ainda jovem e partiu em missão: foi ao Marrocos, percorreu boa parte da Itália em seus trabalhos missionários e foi até enviado à França para converter hereges.
Ele foi o primeiro Doutor da Igreja franciscano, e deu aulas em universidades italianas e francesas. É visto como uma dos mais importantes santos do Catolicismo. O Dia de Santo Antônio é comemorado em 13 de junho no Brasil, mesma data em que aconteceu a sua morte.
Há diversas histórias sobre por que Santo Antônio se tornou o santo casamenteiro, mas uma delas conta que uma moça que não tinha dinheiro para pagar o dote ajoelhou diante da imagem dele e recebeu o seu auxílio.
Outra tradição muito difundida é a dos "pães de Santo Antônio", que nasceu a partir do costume do Santo de dar aos pobres e doentes pães do convento onde morava. Conta-se que os doentes eram curados depois de comer o pão.
Em 13 de junho de 1230, com apenas 36 anos, Santo Antônio morre em Pádua, na Itália, motivo pelo qual ele passou a ser conhecido como Santo Antônio de Pádua - além de Santo Antônio de Lisboa, graças a sua cidade de origem.
Foi canonizado pelo Papa Gregório IX em tempo recorde, um ano após sua morte, no ano de 1232, e declarado doutor da Igreja em 1946.
A língua de Santo Antônio permanece em ótimo estado de conservação e em exposição dentro de um relicário até a atualidade, em Pádua. A tradição afirma que isso ocorreu devido à sua fama de excelente pregador do Evangelho.
No dia 15 de fevereiro é celebrada em Pádua a “festa da língua”, que recorda a data em que a língua de Santo Antônio foi colocada no relicário.
Ficou conhecido por ajudar as moças pobres a conseguir o dote. Mas também é protetor dos pobres, animais e ajuda as pessoas a encontrar objetos perdidos.